segunda-feira, 18 de julho de 2011

CÁRCERE
(Vivaldo Bernardes de Almeida)

Preso estou na clausura imensurável
desta vida, se isto for viver.
Já me força a mente insanável,
da poesia os meus versos escrever.

Diz refrão “não há bem que não se acabe”,
diz também “não há mal que sempre dure”.
Antes que outro mal se me desabe
rogo a Deus dos que tenho qu´eu me cure.

Nada mais neste mundo já me resta,
na prisão com grades de ferro bruto,
vivo eu na tristeza que me infesta.

E no mais o que sobra é a esperança
de um dia acabar o amargo fruto
e sair da borrasca à bonança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário