segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ONTEM, HOJE, SEMPRE... PROFESSOR
(Gérson Alves)

“O tempo não para”,
Já dizia o poeta...
Tem razão!...
O mundo está cada vez
Mais globalizado:
Internet,
Satélites e mais satélites,
Celulares, sons, imagens,
Games, mp3, mp4, mp5, mp6...
Daqui a alguns segundos
Surgirão outras novidades
“E o povo passa fome”,
Canta outro poeta.
E nesse dia especial,
Confesso minha emoção:
Sempre acreditei
- Desde minha infância -
Na magia daquele pó de giz,
No velho quadro negro da escola,
Na caneta que arrepia,
Na enorme lousa branca
Que não consigo apagar
Da memória...
E guardo comigo a esperança
De cada olhar e sorriso
Dos colegas,
Dos pais,
Dos alunos...
E quando estou em casa,
Nos meus momentos
Mais íntimos de oração
Agradeço!
Sei que é minha missão educar!
Sei que é minha missão despertar
Os alunos para a vida.
Mas, sei que não sou máquina,
Por isso, também vou lutar.
Sou ser humano,
Sou de verdade,
Nada virtual!...
Quero viver e morrer com dignidade.
Estou farto de promessas!...
Entra governo, sai governo
E para nós o que sobra é quase nada...


Parabéns, Professor, pelo seu dia!...

quarta-feira, 10 de outubro de 2012


PARODIANDO CAMÕES
(Gasparino José Romão)

Sete meses no balcão Joaquim servia,
Ao Manoel , português lá da Estrela,
Que transava com a mulata Isabela,
Que era a sensação da Padaria.

Nem um dia o português que a protegia,
Viver no dia a dia assim sem vê-la,
Por isso trabalhava ao lado dela,
Distanciado o morruga padecia.

Certo dia o português que, lá no “Caixa”,
Vinha há muito a suspirar em maré baixa,
Botou Joaquim na rua com bravata.

Joaquim, que sempre fora um cabra macho,
Saiu sem dar estrilo, cabisbaixo,
Vingou do Manoel: levou a mulata!