sábado, 12 de fevereiro de 2011

JADE
(Silvia Regina Costa Lima)

Em meu braço, o bracelete,
verde-azul de um puro jade
(belas flores no ramalhete)
atestavam amor e saudade.

Bem digno de um palacete,
esse símbolo de eternidade
era mais que um lembrete:
um sinete de feminilidade.


Entre as flores e as samambaias
havia todo esplendor dos Maias
no doce presente do meu amado.

E o tempo parou um instante
porque estava ali bem diante
de um lindo talismã sagrado!

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