PARODIANDO
CAMÕES
(Gasparino José
Romão)
Sete meses no
balcão Joaquim servia,
Ao Manoel ,
português lá da Estrela,
Que transava
com a mulata Isabela,
Que era a
sensação da Padaria.
Nem um dia o
português que a protegia,
Viver no dia
a dia assim sem vê-la,
Por isso
trabalhava ao lado dela,
Distanciado o
morruga padecia.
Certo dia o
português que, lá no “Caixa”,
Vinha há
muito a suspirar em maré baixa,
Botou Joaquim
na rua com bravata.
Joaquim, que
sempre fora um cabra macho,
Saiu sem dar
estrilo, cabisbaixo,
Vingou do
Manoel: levou a mulata!
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