sexta-feira, 13 de agosto de 2010

DE REPENTE
(Aurenice Vítor)

De repente o meu tempo se esgotou
E tu não me disseste nada...
Não te toquei, não te beijei
E já era madrugada.

Tu apenas me olhaste
Triste, frio como o orvalho lá fora.
Noite clara, Lua cheia,
Madrugadinha... e eu indo-me embora.

De repente meu tempo se esgotou
E tu não me disseste nada...
Não reclamaste minha ausência
Nem minha dor tão calada!

O carinho frio do beijo,
Minha falta de desejo,
Tudo culpa dessa vida infame,
Daquele álcool ingerido,
Do telefonema anônimo
Que tu já havias esquecido.

Tudo conspirando contra o amor,
Afogando os prazeres nessa hora calada.
De repente tu viraste pro canto e dormiste
E minha dor aumentou, no fim da madrugada!

De repente tudo era silêncio e solidão,
E tu... não me disseste nada!

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