PEITO VAZIO
(Graciele da Silva Rodrigues)
Há tempos este vazio peito
não sabe o que é amor,
pois quero lhe entregar meu coração
mas você não...
Quero tanto você que nem sei...
Meus doces lábios ferem o seu nome
como abelhas,
mas você me desdenha,
me confunde, me ilude...
Seu corpo é paixão sobre o meu...
Seus lábios, seu toque, seu rosto....
Enfim, este vazio peito
não sabe o que é amor,
apenas sente amor.
"A poesia é mais fina e mais filosófica do que a história; porque a poesia expressa o universo, e a história somente o detalhe." (Aristóteles)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
VELHICE
(Ângelo D’Ávila)
Quem bate? - Sou eu, a velhice, posso entrar?
- Eu não sei quem és, a janela está trancada,
na minha casa só disponho de lugar
para abrigar pessoa amiga ou bem-amada.
- Não importa, abre a janela, somente vim
reclamar minha parte por direito, entende?
Não quero mais que isso, reclamo para mim
o que me pertence no teu corpo, compreende?
- Abro não! Como podes tu com sovinice,
com ousadia e com esse nome de velhice,
querer como uma ladra entrar pela janela?
Abro não!... mas de mansinho chegou a idade,
entrou pela porta com a chave da verdade
e tirou do meu corpo a parte que era dela.
(Ângelo D’Ávila)
Quem bate? - Sou eu, a velhice, posso entrar?
- Eu não sei quem és, a janela está trancada,
na minha casa só disponho de lugar
para abrigar pessoa amiga ou bem-amada.
- Não importa, abre a janela, somente vim
reclamar minha parte por direito, entende?
Não quero mais que isso, reclamo para mim
o que me pertence no teu corpo, compreende?
- Abro não! Como podes tu com sovinice,
com ousadia e com esse nome de velhice,
querer como uma ladra entrar pela janela?
Abro não!... mas de mansinho chegou a idade,
entrou pela porta com a chave da verdade
e tirou do meu corpo a parte que era dela.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
SOMOS TODOS IGUAIS
(Kora Lopes, da APL)
Orgulho pra quê
Se somos todos iguais?
Podemos até ser diferentes
No ser, no saber ou nos bens materiais!...
Somos, no entanto, semelhantes
Na hora de nos apresentar
Diante do nosso Criador
Que irá avaliar
Nossos atos e ações...
Nosso valor...
Por isso, orgulho por quê?
O melhor é viver fazendo o bem
Sem olhar a quem
E espalhar muito amor, muito mais
Para aqueles que nada têm,
Porque somos todos iguais!
(Kora Lopes, da APL)
Orgulho pra quê
Se somos todos iguais?
Podemos até ser diferentes
No ser, no saber ou nos bens materiais!...
Somos, no entanto, semelhantes
Na hora de nos apresentar
Diante do nosso Criador
Que irá avaliar
Nossos atos e ações...
Nosso valor...
Por isso, orgulho por quê?
O melhor é viver fazendo o bem
Sem olhar a quem
E espalhar muito amor, muito mais
Para aqueles que nada têm,
Porque somos todos iguais!
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
UM BEIJO
(Olavo Bilac)
Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto...
(Olavo Bilac)
Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto...
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