A
POLÍTICA DOS PROBOS E A POLÍTICA DOS CANALHAS
(Joésio
Menezes)
Eu
maldigo a política,
Essa
feita por canalhas
Que
sujeitam o Brasil
Ao
regime da bandalha,
Pois,
como bem disse Rui,
A
Política se exclui
Da
cruel “politicalha”.
A
Política se faz,
Ou
deveria ser feita,
Por
homens sérios, honestos,
De
índole insuspeita.
Mas
os que aí estão
No
comando da nação
São
bandidos à espreita,
À
espera tão somente
Duma
oportunidade
De
roubarem nossos sonhos
E
a nossa dignidade.
Eles
são mais que bandidos:
São
demônios protegidos
Pela
vil “Imunidade”
Criada
com o intuito
De
blindar parlamentares
Que
fazem politicalha
Em
conluio com seus pares:
Eles
roubam o erário
E
nos fazem de otários
Nascidos
em lupanares...
A
Política é a arte
De
governar o Estado
Com
base em regras morais
Que
nos façam respeitados;
E
essa ardil politicalha
Defendida
por canalhas
É
antro aladroado;
É
a desgraça do povo,
É
um vício intratável,
Uma
doença sem cura,
Um
câncer incontrolável;
É
artimanha do cão,
Artifício
de ladrão,
É
conduta abominável...
Essa
arte de governar,
Citada
por Rui Barbosa,
Transforma
um território
Numa
nação grandiosa,
Deixando
a sua gente,
Lutadora
e decente,
Do
seu país orgulhosa.
Porém
a “politicalha”,
Existente
no Brasil,
Se
contrapõe à Política
Como
nunca já se viu:
Por
aqui não se vê ética,
Mas
desfaçatez emética
E
mau-caratismos mil.
Nessa
maldita “política”
Dos
canalhas agourentos
Não
nos restam esperanças
Nem
se tem conhecimento
Acerca
de melhorias
Que
possam vir algum dia
Nos
trazer algum alento,
Pois
os tais politiqueiros
Que
fazem politicalha
São
a nódoa da Política
Que
facilmente se espalha
Por
esse Brasil afora
Cuja
corrupção aflora
Naqueles
que são canalhas.
Sim,
Política é a arte
De
gerir uma nação,
De
governar um país
Em
prol da população;
Já
a podre politicalha
É
o que mais emporcalha
A
vida do cidadão.
Essa
tal politicalha
Beneficia
somente
Os
políticos corruptos
Que
enganam a sua gente
E
os grandes empresários
Que,
de olho no erário,
Se
fazem de inocentes.
Por
isso, aqui repito:
Eu
maldigo a política,
Essa
feita por canalhas
De
índole paralítica
Que
fazem do meu país
Uma
nação infeliz
Pela
falta de Política...
Ah,
quem me dera um dia
Ser
dono do meu Brasil!
Se
isso acontecesse,
Eu
não seria gentil;
Esses
“cães” eu pegaria
E,
sem dó, os mandaria
À
puta que os pariu.