(Mário Feijó)
Traga-me um
pedaço de pão
Meu coração
tem fome de ti
Por isto
sangra e pulsa
E tu és o
alimento que me sustenta
Enquanto isto
minh’alma
Beija-flores
no jardim
Feito
borboleta desassossegada
Recém
desossada de seu casulo
Se todas as
almas fossem vermelhas
Eu até
poderia dizer
Que sangravam
por amor
Porém existem
almas azuis
Que se
misturam
Entre o céu e
o mar...
E há almas
secas
Que rondam
desertos onde perambulei
Agora pulso
entre rosas vermelhas
E o azul
esverdeado do céu/mar...