BRASÍLIA, ELES NÃO PRESTAM MAS EU TE AMO!...
(Ógui
Lourenço Mauri)
Cinquentona,
com traços de menina,
Sempre
mais linda ao avançar na idade.
"Ex-Capital
da Esperança" fascina;
Hoje,
és a "Capital da Realidade".
Tens
na classe política um entulho,
Moradores
de três dias por semana.
Deixa,
porém, túrgido teu orgulho...
Teu
brilho, nenhum político empana.
Brasília,
eles não prestam mas eu te amo!
Encantas
o forasteiro enciumado,
És
obra de JK que eu aclamo,
O
sonho de Dom Bosco realizado.
Salve,
teus verdadeiros habitantes!
Legião
de labores ininterruptos,
Que
refuta os acenos aliciantes,
Mesmo
no meio de tantos corruptos.
Brasília,
eles não prestam mas eu te amo!
Tua
viva História massacra os escândalos...
Pois
teu povo não é do mesmo ramo
Que
se ajusta aos políticos e vândalos.
Desde
Juscelino, plena de glória,
Quanto
mais te conheço, mais me inflamo.
Tua
beleza singular é notória...
Brasília,
eles não prestam mas eu te amo!
BRASÍLIA,
CAPITAL DA ESPERANÇA E DA POESIA
(Joésio
Menezes)
Na
Brasília de Tetê Catalão,
José
Geraldo e Nicolas Behr,
A
poesia - clássica ou não –
Por
meio dos versos diz o que quer.
Ela
bem canta os encantos mil
Da
charmosa Capital do Brasil
Sem
se esquecer de exaltar a mulher.
Ela
fala das ruas sem esquina,
Dos
arcos que formam a Catedral,
Do
Céu azul que tanto nos fascina,
Da
cultura em nossa Capital...
E
sem desafinar ela canta árias
Às
extensas Asas imaginárias
Que
cruzam o Eixo Monumental.
Também
enaltece a Natureza;
Saudades
sente da flor do cerrado.
Em
quase tudo ela vê beleza,
Inclusive
no concreto armado
Que
viadutos e pontes sustenta
Desde
os idos dos anos sessenta,
Quando
o “Sonho” foi concretizado...
Mesmo
estando Brasília submersa
Num
oceano de desconfiança,
A
poesia jamais desconversa,
Canta
versos de autoconfiança...
Ela
canta muitas coisas malditas,
Corrupção,
falcatruas infinitas,
Mas
o faz esbanjando esperança.
Feliz Aniversário, Brasília!!!